O presidente estadual do Partido Liberal (PL) na Paraíba, ex-ministro da saúde Marcelo Queiroga, concedeu entrevista nesta segunda-feira (15) ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan e comentou temas sobre o futuro político do partido no estado e no país, incluindo as eleições de 2026, críticas ao governo Lula e alianças políticas. Assista a entrevista completa abaixo.
Segundo Queiroga, o PL pretende lançar candidatura própria ao Governo da Paraíba caso não sejam firmadas alianças. “Se não houver alianças, nosso partido tem que ter candidatura própria”, afirmou. Em outras entrevistas ao Sistema Arapuan de Comunicação, Marcelo disse que pode desistir de disputar o governo para uma possível aliança com o senador Efraim Filho (União Brasil) para disputar a cadeira no Palácio da Redenção.
Com a desistência do pastor Sérgio Queiroz (Novo) da disputa pelo Senado, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou estar à disposição para concorrer ao cargo. Ele também citou outros possíveis nomes do PL para a vaga, como os deputados federais Cabo Gilberto e Wallber Virgolino
Questionado sobre uma possível volta do comunicador Nilvan Ferreira (Republicanos) ao PL, Queiroga afirmou que “não há vetos”, da sua parte. Na ocasião, ex-ministro também falou sobre a possível entrada do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) no partido. “Da minha parte, não existe veto nenhum”, reforçou.
Ainda na entrevista, Queiroga classificou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma “tragédia” e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem cometido excessos nas decisões que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Vivemos uma verdadeira perseguição a Bolsonaro”, disparou.
Sobre a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à Paraíba, prevista para esta sexta-feira (19) e sábado (20), Queiroga disse que a expectativa é positiva: “Ela vem aqui conquistar o coração do campinense”.
Marcelo também se posicionou contra a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, decisão imposta pelo ex-presidente Donald Trump. “Como brasileiro, é uma medida que atrapalha nosso setores produtivos. E para isso é preciso ter uma diplomacia forte”, disse.