Defesa de Bolsonaro afirma que asilo na Argentina foi sugestão recebida, mas rejeitada


A defesa de Jair Bolsonaro explicou a minuta de um pedido de asilo à Argentina, encontrada em seu celular pela Polícia Federal. Os advogados afirmaram que Bolsonaro recebeu uma sugestão de asilo, mas rejeitou de imediato a proposta. Isso aconteceu antes do prazo de 48 horas dado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Defesa argumenta recusa de asilo

O advogado Paulo da Cunha Bueno, que defende Bolsonaro no inquérito da trama golpista, afirmou que a proposta de asilo foi feita há mais de um ano. Ele garante que a recusa do ex-presidente está clara em suas ações subsequentes. Segundo a defesa, Bolsonaro permanecer no Brasil, viajou pelo país e compareceu a todos os atos processuais, mostrando sua intenção de enfrentar a justiça brasileira.

Investigações da Polícia Federal

A Polícia Federal, no entanto, aponta um cenário mais complexo. O relatório fala sobre movimentações financeiras suspeitas. Jair Bolsonaro fez depósitos volumosos para Michelle Bolsonaro. Eduardo Bolsonaro também fez transferências para sua esposa, Heloísa. Isso levanta a hipótese de que a família tentou proteger recursos em caso de bloqueio judicial.

Estranheza sobre a minuta de asilo

Além disso, a minuta foi enviada pelo celular de Flávio Bolsonaro. A defesa ficou surpresa com isso, já que Heloísa Bolsonaro nunca atuou como conselheira política do ex-presidente. Eles tentam desvincular Bolsonaro da autoria ou adesão ao plano de fuga, tratando o documento como uma ideia externa, rapidamente descartada.

Linha de defesa

A defesa enfatiza que Bolsonaro permanecer no Brasil e sua colaboração com o processo judicial mostram que não havia intenção de evasão. As ações do ex-presidente, segundo os advogados, demonstram seu compromisso com a justiça.

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