Michelle se lança como possível sucessora de Bolsonaro após condenação do ex-presidente

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que pretende “erguer-se como uma leoa” em defesa dos conservadores no Brasil, após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por participação em uma trama golpista. A declaração foi feita em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, publicada nesta quarta-feira (24).

Reação à condenação de Bolsonaro

Michelle classificou as acusações como “forjadas” e chamou o julgamento de “farsa judicial”. Essa foi sua primeira manifestação pública desde a condenação do ex-presidente, ocorrida no início de setembro. A fala reforça a estratégia do bolsonarismo de manter influência política mesmo sem Jair Bolsonaro na disputa eleitoral.

Sucessão e possível candidatura

Durante a entrevista, Michelle se apresentou como potencial sucessora do marido e admitiu a possibilidade de disputar a Presidência em 2026, condicionando a decisão à “vontade de Deus”. Com isso, consolidou sua posição como um dos nomes centrais para a reorganização da direita no país.

Alinhamento internacional e apoio a Trump

A ex-primeira-dama também demonstrou apoio a Donald Trump, que vem criticando a condenação de Bolsonaro. Segundo ela, as acusações contra o ex-presidente representaram “uma tentativa de encobrir violações no Brasil, mas acabaram por expô-las”.

Contexto político

A movimentação de Michelle ocorre em meio à busca da direita brasileira por reorganização após a prisão de Jair Bolsonaro, com o objetivo de preservar sua base e manter vivo o projeto político iniciado em 2018.

Resumo da notícia

  • Michelle Bolsonaro prometeu defender conservadores após condenação do marido a 27 anos de prisão.

  • Ex-primeira-dama chamou julgamento de “farsa judicial” e acusações de “forjadas”.

  • Foi sua primeira manifestação pública desde a condenação de Jair Bolsonaro.

  • Admitiu a possibilidade de disputar a Presidência em 2026, dependendo da “vontade de Deus”.

  • Declarou apoio a Donald Trump, que critica a condenação do ex-presidente.

  • Movimento ocorre enquanto a direita busca reorganização política após a prisão de Bolsonaro.

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