O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as Eleições Gerais de 2026. Ele assumirá o comando em agosto, após o fim do mandato da ministra Cármen Lúcia, que deixa o cargo antes do pleito, marcado para outubro.
A sucessão segue a tradição da Justiça Eleitoral e as regras internas do TSE, que determinam a alternância na presidência entre ministros do STF. A atual gestão iniciou-se em 3 de junho de 2024, com Cármen Lúcia na presidência e Nunes Marques como vice, em mandato de dois anos.
Sucessão no TSE segue rito tradicional
A confirmação da futura presidência de Nunes Marques já era prevista desde maio de 2025, quando ele foi reconduzido para um novo biênio como membro titular da Corte Eleitoral.
De acordo com o rito sucessório, o vice-presidente é o sucessor natural do presidente ao término do mandato. Assim, Nunes Marques substituirá Cármen Lúcia, da mesma forma que ela assumiu o posto após o mandato de Alexandre de Moraes.
Além disso, o TSE assegura rotatividade entre ministros do STF, permitindo dois biênios consecutivos, mas vedando um terceiro mandato seguido. Essa norma garante a renovação constante da liderança e previsibilidade institucional.
Missão de conduzir as Eleições Gerais de 2026
Como presidente, Nunes Marques será responsável por coordenar todo o processo eleitoral de 2026. Isso inclui a organização da votação, a logística nacional, o julgamento de ações eleitorais e a proclamação dos resultados.
O pleito elegerá presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Durante a gestão de Cármen Lúcia, iniciada em 2024, o TSE conduziu com sucesso as Eleições Municipais daquele ano. Agora, a Corte se dedica aos preparativos para o pleito geral de 2026, sob um ambiente de reforço à segurança eleitoral e combate à desinformação.
Compromisso com a Justiça Eleitoral
Ao tomar posse, a ministra Cármen Lúcia destacou a importância da independência da Justiça e afirmou que “o medo não tem assento em nenhuma casa de Justiça“.
Essa mensagem reforça o tom de firmeza e confiança que deve marcar a transição de comando entre os dois ministros.
Com a futura posse de Nunes Marques, o TSE mantém a continuidade institucional e o compromisso com eleições seguras, transparentes e democráticas.