O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu nesta quinta-feira (9) as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que o governo pode realizar um corte de até R$ 10 bilhões em emendas parlamentares caso a Medida Provisória (MP) 1303 — que trata de alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) — perca a validade.
Durante entrevista, Hugo Motta afirmou que reduzir o orçamento das emendas é “ir contra o interesse da população”, uma vez que os recursos são direcionados a obras, investimentos e ações essenciais nos municípios.
“Cortar emendas é ir contra o interesse da população, já que esses recursos são revertidos em benefícios para as comunidades”, declarou o parlamentar.
Sem citar diretamente o governo federal ou o ministro Haddad, Motta também criticou autoridades que classificam as emendas de forma pejorativa, afirmando que esse tipo de discurso “presta um desserviço ao país”.
“Os deputados conhecem as dificuldades de cada cidade em seus estados, e qualquer agente público que continue com esse discurso pejorativo sobre emendas parlamentares presta um grande desserviço ao país”, completou.