CAOS NA GESTÃO: Prefeitura de Campina tem bloqueio em contas, atrasos na Saúde e obra de sede paralisada

A Prefeitura de Campina Grande vem enfrentando uma crise financeira sem precedentes na história recente da cidade.

Desde o início do ano, a situação só se agrava e parece não ter solução. Os problemas vão desde atrasos nos salários de servidores da Saúde, queixas e ações na Justiça por parte de hospitais conveniados.

Informações dão conta que os servidores contratados na Saúde ainda estão sem receber os salários de outubro, enquanto que os efetivos precisaram fazer protesto no início do mês. Esta foi a 4ª manifestação realizada este ano pela categoria.

A crise do governo Bruno Cunha Lima também ecoa na Câmara Municipal, onde a gestão continua sem líder do Governo e com uma bancada que, nos bastidores, demonstra insatisfações com o prefeito.

Nesta terça-feira (21), em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o secretário executivo de Finanças, Felipe Gadelha, revelou que a gestão já utilizou 100% dos R$ 165 milhões da Saúde nos primeiros 9 meses deste ano. E agora dependerá de emendas impositivas de parlamentares para manter os serviços funcionando.

Além disso, o FPM do município chegou a ser bloqueado por débitos junto ao Tesouro Nacional. Situação, conforme a PMCG, solucionada no dia de hoje.

Se não bastasse, na madrugada de hoje vândalos invadiram o prédio onde por décadas funcionou a sede da prefeitura da cidade, na Avenida Floriano Peixoto. E de lá levaram duas estantes, já inservíveis. Mas o detalhe é que o imóvel está fechado para reforma desde julho de 2023.

A prefeitura diz que os recursos estão assegurados em empréstimos feitos junto ao Fonplata, mas as obras sequer foram iniciadas.

Enquanto a situação não é resolvida, os problemas se avolumam na segunda maior cidade da Paraíba.

 

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