Saiba quem são os secretários suspeitos de mandar matar vereador na Paraíba

A Polícia Civil da Paraíba, com apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, prendeu quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do vereador Peron Filho, ocorrido em setembro deste ano em Jacaraú, no Litoral Norte do estado. A ação, chamada de Operação Parlamento, também cumpriu mandados de busca e apreensão em ambos os estados e é resultado de semanas de investigação sobre os mandantes e executores do crime.

Quem era Peron Filho?

Peron Filho, vereador de Jacaraú pelo MDB, foi assassinado a tiros no dia 15 de setembro enquanto voltava de uma partida de futsal no distrito de Pedro Régis. Ele foi atingido por três disparos nas costas e morreu no local.

Filiado ao MDB, tinha 36 anos e seria completaria 37 no dia 19 de setembro. Reeleito em 2024 com 702 votos, era o terceiro mais votado e tinha forte atuação na causa animal, sendo um dos fundadores da ONG Zona dos Pets, voltada à adoção de animais abandonados. Peron era divorciado e não tinha filhos.

Quem são os secretários presos

Dois secretários da Prefeitura de Jacaraú foram detidos como suspeitos de mandarem matar o vereador.

Segundo o delegado Sylvio Rabello, eles teriam planejado o crime e participado de uma reunião com os outros suspeitos antes da execução de Peron Filho.

Outros presos

Além dos secretários, dois suspeitos foram detidos no Rio Grande do Norte, apontados como executores do crime. Um quinto preso é o dono de uma pousada em Jacaraú, local onde ocorreu a reunião entre os envolvidos.
De acordo com a investigação, os executores seguiram o carro do secretário até o ginásio de futsal e depois localizaram a vítima na estrada de Pedro Régis, onde o assassinato ocorreu.

Motivação do crime

Segundo o delegado Sylvio Rabello, o crime teria sido motivado pelas denúncias feitas por Peron Filho, tanto no plenário da Câmara quanto em suas redes sociais, contra supostas irregularidades na gestão municipal.

A operação desta quinta-feira (30) confirmou a prisão dos quatro suspeitos até o momento e representa um passo decisivo da Polícia Civil para esclarecer o caso e responsabilizar os mandantes e executores do homicídio. A investigação segue com o apoio da 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), Unintelpol/PCPB e Ministério Público da Paraíba.

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