O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga comentou, nesta segunda-feira (24), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou a decisão como uma “perseguição” conduzida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Segundo Queiroga, Bolsonaro já estava “praticamente detido” antes da nova ordem de prisão.
“Na realidade, o presidente já estava preso, em um inquérito no qual a Procuradoria-Geral da República sequer apresentou denúncia. O que acontece no sábado é mais um prolongamento dessa verdadeira caçada, dessa perseguição empreendida pelo senhor Alexandre de Moraes contra o presidente”, declarou.
Prisão foi motivada por violação da tornozeleira eletrônica
Bolsonaro foi preso preventivamente após tentar violar a tornozeleira eletrônica que utilizava por determinação judicial. A prisão foi mantida em audiência de custódia, realizada no domingo (23). Na ocasião, Bolsonaro atribuiu o episódio a um “surto”, alegou curiosidade ao manusear o equipamento e negou qualquer intenção de fuga.
A defesa solicitou novamente que a prisão fosse convertida em prisão domiciliar humanitária, mas o pedido foi negado.
STF mantém prisão preventiva
Nesta segunda-feira (24), a Primeira Turma do STF decidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente. Além da tentativa de violação da tornozeleira, a Corte também considerou que uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) poderia ter servido como apoio para facilitar uma eventual fuga.








