Foto: Divulgação

O secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Júnior, foi convocado desde fevereiro, por meio de requerimento aprovado na Câmara Municipal, mas até o momento não compareceu para prestar esclarecimentos sobre os recorrentes atrasos no pagamento dos servidores da saúde.

Na sessão desta quarta-feira (4), a vereadora Jô Oliveira (PCdoB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) para denunciar, mais uma vez, o que classificou como “descaso da gestão municipal” com os profissionais da saúde. A parlamentar criticou os sucessivos atrasos salariais dos prestadores de serviço, problema que se arrasta desde novembro de 2024, mesmo após a publicação oficial de um calendário de pagamentos — que não vem sendo cumprido.

Durante seu discurso, Jô Oliveira foi enfática ao afirmar que a crise nos pagamentos é reflexo da falta de planejamento por parte da administração municipal.“Estamos no dia 4 de junho e os servidores e servidoras seguem recebendo com atraso. E nem vou falar dos prestadores e prestadoras, que, segundo o calendário, deveriam receber no dia 10, mas, na prática, só recebem dia 15, 16, até dia 20”, destacou.

A vereadora também cobrou uma resposta ao requerimento de sua autoria que convocou o secretário Carlos Dunga Júnior para esclarecer a situação. “Novembro atrasou, dezembro atrasou, janeiro atrasou. E não há qualquer previsão concreta de quando isso será normalizado. O secretário foi convocado desde fevereiro e, até agora, não veio a esta Casa prestar os devidos esclarecimentos”, reforçou.

Jô Oliveira ressaltou ainda que é inadmissível que profissionais essenciais ao funcionamento do sistema de saúde passem por tamanha instabilidade financeira, principalmente considerando que seguem trabalhando e garantindo atendimento à população. “Os serviços não foram interrompidos. As pessoas continuam trabalhando, garantindo o atendimento à população. O mínimo que esses trabalhadores e trabalhadoras merecem é receber seus salários em dia, conforme o calendário divulgado pela própria Prefeitura”, concluiu a parlamentar.

Jô Oliveira informou ainda que continuará acompanhando o caso e cobrando providências, tanto na Câmara Municipal quanto junto aos órgãos de controle e fiscalização.

Da Redação com Ascom