O senador Efraim Filho sobreviveu a oficialização da Federação União Brasil e Progressista. Até agora intacto, inclusive, já que não há sinalização ou definição oficial alguma sobre que lado a UP vai pender na Paraíba. O que reacendeu a energia do “foguete” trabalhar para ser lançado no ar como candidato ao governo do Estado pela oposição em 2026.
Cinco minutos de conversa com ele, seja no público ou no privado, é possível identificar que a disposição de Efraim começa a dar sinais semelhantes ao que fez o então deputado federal se colocar na frente de todo mundo, e diante de um cenário completamente nebuloso, como candidato ao Senado da República.
Com uma diferença. Agora, Efraim Filho tem mandato de senador garantido até 2030 e isso faz dele um jogador pré classificado para a competição seguinte independentemente do resultado da eleição de 2026.
A disposição é tanta que dentro da oposição, dentre os tantos cenários possíveis, um deles, já cogitado internamente, aponta para uma eventual dobradinha de Efraim com o ex-deputado Pedro Cunha Lima, atual presidente do PSD paraibano, como candidato a vice-governador. Pedro esteve esta semana em Brasília e se reuniu com Efraim. Parecem bem sintonizados.
Duvida? Pergunte a ambos. Os tamanhos de cada um, obviamente, é que vão definir isso lá na frente. O fato é que, antes disso, já dá para cravar que quando se começa a somar os pontos nas pesquisas entre Efraim e Pedro, a oposição parecer ficar mais animada do que o cenário supõe.
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