Filho e pai entram num posto de gasolina. Um carrega uma garrafa de água. Outro um lança chamas. Mersinho Lucena disse no início da semana que o pai, o prefeito Cícero Lucena, só seria candidato ao governo com a anuência de todos os aliados governistas, não sustentando uma candidatura. E ignorou a tese de que a base seria capaz de montar uma chapa sem, sequer, uma indicação dos Lucena. Direto de Israel, ao jornalista Clilson Júnior, do Clickpb, o pai manda uma cuspida de fogo diferenciada: “Só negocio com o povo da Paraíba!”.
Como se dissesse que não está muito a fim de se adequar às circunstâncias políticas do momento. E que circunstâncias são essas? A de que com a saída de João Azevedo o vice-governador Lucas Ribeiro, do partido de Cícero, será o candidato ao governo do grupo.
Prestes a completar 68 anos, no seu quarto e provavelmente último mandato de prefeito de João Pessoa, com aprovação de gestão positiva e um vice teoricamente confiável, Cícero parece não conseguir ter forças para se livrar da tentação do rompimento. O movimento feito pelo Republicanos – malicioso ou não – de desenhar uma chapa sem um Lucena assanhou ainda mais o “cavalo”.
Será que a habilidade política da base governista, especialmente dos Ribeiro, será suficiente para amansar Cícero ? Ou não tem mais jeito? O fato é que abriu-se mais uma Faixa de Gaza dentro da base. Disso ninguém duvida mais.
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