O senador Efraim Filho (União Brasil-PB) afirmou, nesta sexta-feira (10), durante entrevista ao Jornal BandNews João Pessoa, da BandNews FM (101,1 MHz), que o prefeito Cícero Lucena (sem partido) não se posiciona exatamente como oposição ao governador João Azevêdo (PSB).
Segundo o parlamentar, o gestor da capital atua muito mais como uma dissidência do governo da Paraíba. Além disso, Efraim ressaltou que a postura de Cícero revela proximidade com a atual administração estadual, o que reforça a ideia de que o prefeito não rompeu completamente com a base governista.
Segundo Efraim, o prefeito já reconheceu publicamente os avanços da atual gestão estadual e defende ampliar conquistas obtidas pelo governo. Para o senador, essa postura aproxima Cícero do Palácio da Redenção e o distancia do campo oposicionista.
Durante a entrevista, o parlamentar destacou que o comportamento político do prefeito pode aproximar o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD) dele próprio, e não de Cícero, no cenário eleitoral.
“Cícero é uma dissidência do governo. Quem mais bateu no governo fui eu e Pedro, cobrando, denunciando e criticando esse governo lento e burocrático”, afirmou Efraim.
O senador também comentou que, se Pedro optar por compor com Cícero, ele terá de escolher entre discordar de João Azevêdo ou de Cícero, devido à postura crítica mantida nos últimos oito anos.
“Em termos de projeto, eu e Pedro temos mais afinidade”, completou.
As declarações de Efraim ocorrem em meio às articulações políticas para a disputa pelo Governo da Paraíba em 2026, quando partidos e lideranças começam a definir alianças e estratégias.
📌 Resumo – Principais Pontos
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Efraim Filho afirmou que Cícero Lucena é dissidência e não oposição ao governo de João Azevêdo.
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O senador destacou que o prefeito reconhece avanços e quer ampliar conquistas do governo estadual.
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Efraim considera que Pedro Cunha Lima está mais alinhado politicamente com ele.
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O parlamentar disse que, se Pedro se unir a Cícero, haverá conflito de posições em relação ao governo.
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As declarações acontecem em meio às articulações políticas para as eleições de 2026.