Família de Preta Gil processa padre da Paraíba por intolerância religiosa

A família da cantora Preta Gil, que morreu em 20 de julho deste ano, entrou com um processo contra o Padre Danilo César, da Paróquia Matriz de São José, em Areial (PB), acusado de praticar intolerância religiosa ao comentar a morte da artista. A ação foi registrada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) nesta segunda-feira (13).

Segundo a família, o padre questionou publicamente a oração feita por Gilberto Gil, pai da cantora, aos orixás, entidades sagradas das religiões Umbanda e Candomblé, que não teriam “ressuscitado” Preta Gil. As falas ocorreram em um vídeo transmitido ao vivo pelo canal da Paróquia, mas o conteúdo foi posteriormente retirado do ar.

A família solicita indenização por danos morais no valor de R$ 370 mil, incluindo como autores o filho de Preta Gil, Francisco, e o próprio Gilberto Gil. Além disso, já enviou uma notificação extrajudicial à Arquidiocese de Campina Grande, exigindo retratação pública e punição do padre, mas a solicitação não foi atendida.

O caso segue sob investigação, e a ação judicial definirá eventuais responsabilidades do sacerdote.

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