Também foi lançada esta semana a página criada pela Agência Senado para a cobertura jornalística do fórum. Ela traz reportagens e conteúdos especiais produzidos pela Agência, pela TV Senado e pela Rádio Senado, veículos ligados à Secretaria de Comunicação do Senado (Secom). Lá já é possível acessar uma série de matérias sobre a preparação do encontro e sobre a história e a importância do Brics. Na semana do fórum, os jornalistas da Casa farão a cobertura diária dos debates, com a produção de reportagens em texto, foto, áudio e vídeo.
Além disso, durante o evento, a página da cobertura terá um espaço destacado para a produção fotojornalística da Agência Senado, de modo que a imprensa externa e os representantes das delegações possam ter acesso mais fácil e ágil a esse conteúdo.
Os temas
Este ano, os temas a serem debatidos no fórum são saúde global; mudança do clima; governança da inteligência artificial; arquitetura multilateral de paz e segurança; comércio, investimentos e finanças; e desenvolvimento institucional.
A expectativa é de que os 20 países-membros e convidados enviem delegações. Também deverão participar representantes do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB, conhecido como Banco do Brics) e da União Interparlamentar (UIP).
Um dos destaques do evento será o II Fórum de Mulheres Parlamentares do Brics, em 3 de junho. A primeira sessão de trabalho do grupo vai debater o tema Mulheres na Era da Inteligência Artificial: Entre a Proteção de Direitos e Inclusão Feminina na Economia Digital.
Ainda no dia 3 ocorrerá o 2º Encontro dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos do Brics. Já nos dias 4 e 5 de junho, os eixos prioritários do bloco serão discutidos nas sessões de trabalho e reuniões plenárias.
O bloco
O Brics foi criado oficialmente em 2009 com o objetivo de fazer a articulação político-diplomática e a cooperação entre países do chamado “sul global”. O nome traz as iniciais dos países fundadores (Brasil, Rússia, China e Índia) mais o “S” da África do Sul, que ingressou em 2010.
Desde então, outros seis países foram admitidos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Irã e Arábia Saudita — que tem participado de todos os encontros, mas ainda não aceitou formalmente o convite para se tornar membro-pleno.
O Brics conta ainda com nove países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Eles foram convidados a participar dos espaços de discussão após consulta aos países–membros, que os admitiram por consenso.
Desde a sua criação, o grupo faz reuniões de cúpula anuais reunindo os chefes de estado de cada país. E desde 2015 também ocorrem os fóruns parlamentares. A 17ª Reunião de Cúpula será em julho, no Rio de Janeiro, antecedida pelo 11º Fórum Parlamentar, em Brasília.
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