A Polícia Federal (PF) iniciou, a perícia criminal na tornozeleira eletrônica danificada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O equipamento foi recolhido após a emissão de um alerta de grau máximo, registrado quando o sistema detectou violação do aparelho.
De acordo com a corporação, duas equipes do Instituto Nacional de Criminalística (INC) estão responsáveis pelos exames. O Serviço de Perícias Eletrônicas e de Audiovisuais atua na análise dos possíveis impactos causados no sistema eletrônico e nos registros internos da tornozeleira.
Paralelamente, o Serviço de Perícias de Local de Crime, por meio do Laboratório de Microvestígios, trabalha no detalhamento das marcas e danos provocados no dispositivo. A etapa inclui a comparação entre os vestígios e eventuais instrumentos utilizados na ação.
Antes da prisão preventiva do ex-presidente, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a Polícia Penal do Distrito Federal registrou em vídeo Bolsonaro admitindo que queimou a tornozeleira usando um ferro de solda. O ato motivou o relatório da PF e reforçou o pedido de ampliação das medidas cautelares.









