Programa contempla mais de 300 atendimentos em Sousa com cidadania e dignidade

A cidade-polo situada no sertĆ£o da ParaĆ­ba, foi palco de uma mobilização histórica pela cidadania durante a realização do ā€œRegistre-se!ā€, que atendeu gratuitamente mais de 300 pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação, coordenada pelo Tribunal de JustiƧa da ParaĆ­ba e pela Corregedoria-Geral de JustiƧa, com apoio da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais da ParaĆ­ba e da Associação dos NotĆ”rios e Registradores da ParaĆ­ba garantiu a emissĆ£o de documentos fundamentais como certidƵes de nascimento, casamento, carteiras de identidade e tĆ­tulo de eleitor.

Segundo a registradora civil ThainĆ” Lopes, o Programa simbolizou um importante avanƧo na inclusĆ£o social de pessoas que ainda viviam Ć  margem do Estado por falta de documentação bĆ”sica. ā€œProporcionar o acesso ao registro civil Ć© garantir dignidade, identidade e, principalmente, a efetivação de direitos fundamentaisā€, destacou. A mobilização tambĆ©m contemplou jovens do Centro Educacional do Adolescente (CEA), em cumprimento de medidas socioeducativas, reafirmando o compromisso de alcanƧar todos os segmentos sociais.

Articulação institucional

Ela acrescentou que a iniciativa foi marcada por uma grande articulação institucional. A Arpen-PB, sob a liderança da presidente Vivianne Braga, teve papel essencial na coordenação dos cartórios e na logística dos atendimentos. A força-tarefa também contou com o apoio da Prefeitura de Sousa, Secretaria de Assistência Social, Casa da Cidadania, além de juízes, servidores da Justiça e outros órgãos públicos que prestaram serviços como cadastro no Bolsa Família e emissão do Cartão SUS.

ThainĆ” Lopes destacou o papel fundamental de diversas lideranƧas do JudiciĆ”rio para o sucesso da ação, como o presidente do TJPB, desembargador Fred Coutinho, o corregedor-geral Leandro dos Santos, o juiz corregedor em exercĆ­cio da 7a Vara Mista da Comarca de Sousa, VinĆ­cius Silva Coelho, a juĆ­za auxiliar Renata CĆ¢mara e o juiz e coordenador socioeducativo do GMF, Hugo Zaher. ā€œEssa foi uma ação coletiva, movida pelo compromisso com o direito Ć  identidade e Ć  cidadaniaā€, afirmou.

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