Projeto aprovado obriga locador a avisar sobre aumento de aluguel com 30 dias de antecedência

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que obriga os locadores a notificar os locatários sobre reajustes no valor do aluguel com 30 dias de antecedência. A medida visa aumentar a transparência e garantir que os inquilinos possam se planejar financeiramente para as mudanças.

Mudanças na Lei do Inquilinato

O projeto de lei traz outras alterações significativas para a Lei do Inquilinato:

  • Pagamento antecipado: Locadores e locatários podem acordar o pagamento antecipado do aluguel.

  • Maior liberdade de negociação: A proposta amplia a liberdade para as negociações nos contratos de locação não residencial.

  • Sublocação permitida: O projeto permite que a sublocação seja feita por um valor superior ao aluguel, desde que o contrato não proíba.

  • Responsabilidade do locatário: O locatário será responsabilizado por eventuais prejuízos se desistir do contrato após aceitar a proposta.

  • Direito de preferência: O direito do locatário de comprar o imóvel pode ser afastado se houver uma disposição contratual ou circunstâncias específicas.

O que disse o relator?

O relator, deputado Gilson Marques (Novo-SC), afirmou que as mudanças mantêm o objetivo de proteger os locatários e promover comunicação transparente, mas sem restringir a liberdade contratual. Ele destacou que os contratos que já preveem reajustes continuam com validade.

O projeto substitui o Projeto de Lei 871/22, de Márcio Labre (PL-RJ), e amplia o alcance da proposta original.

Próximos passos do projeto

A proposta seguirá agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado para ser sancionado e se tornar lei.

Resumo da notícia (bullet points)

  • Projeto aprovado exige que locadores informem sobre reajustes no aluguel com 30 dias de antecedência.

  • Alterações na Lei do Inquilinato incluem liberdade para negociação e sublocação permitida.

  • O locatário será responsabilizado por desistência do contrato após aceitação da proposta.

  • O direito de preferência do locatário pode ser alterado em contratos específicos.

  • O projeto de Gilson Marques amplia o escopo da proposta original de Márcio Labre.

  • A Câmara e o Senado precisam aprovar o projeto para ele virar lei.

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