A Unimed João Pessoa iluminou o Espaço Vida, na Avenida Epitácio Pessoa, e o Hospital Alberto Urquiza Wanderley, na Avenida Beira-Rio, com a cor lilás. A iniciativa integra o Agosto Lilás, campanha realizada em todo o país para conscientizar a população e reduzir a violência contra a mulher.
Nessa quinta (7), a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.3400/2006), fundamental no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil, completou 19 anos. A lei estabelece medidas protetivas, pune agressores e promove a conscientização sobre a importância da igualdade de gênero e do respeito.
Além da Maria da Penha, outras duas leis de proteção à mulher também fazem aniversário em agosto. No dia primeiro, a Lei nº 12.845, de 2013, conhecida como Lei do Minuto Seguinte, completou 12 anos. Essa lei dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual na rede hospitalar pública. Já no dia 4, a Lei nº 14.192/2021, que tornou crime a violência política de gênero, completou quatro anos.
Responsabilidade socioambiental
Empresa participante do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), a Unimed João Pessoa é comprometida com o alcance dos 18 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de metas e objetivos globais que devem ser cumpridos até 2030. O 5º ODS é voltado para a igualdade de gênero.
Para contribuir com o alcance da meta, diversas iniciativas são colocadas em prática. Apesar da Lei do Minuto Seguinte, por exemplo, ser voltada para a rede pública, a Unimed João Pessoa tem um protocolo para atendimento às vítimas de violência em suas unidades próprias.
Para o público interno, o Canal de Denúncias (www.unimedjp.com.br/fale-conosco/canaldedenuncias) do plano de saúde conta um espaço exclusivo para colaboradoras denunciarem casos de violência.
Números preocupantes
De acordo com o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, quatro mulheres são mortas por dia no Brasil, em média, devido ao feminicídio, ou seja, crimes motivados pela condição de mulher. Isso significa que, no total, foram 1.492 vítimas em 2024.
Na Paraíba, segundo dado divulgado pelo Ministério Público Federal, até 31 de julho deste ano, 21 mulheres foram vítimas de feminicídio. O MPF e o Ministério Público Estadual estão mobilizando órgãos e instituições públicas e privadas da Paraíba a iluminar os prédios com a cor lilás.