Ficou para amanhã a votação da medida provisória que garante aumento na arrecadação do governo. Mais cedo, numa comissão mista, o texto foi aprovado com a diferença de apenas um voto, com um placar de 13 votos a favor e 12 contrários.
Agora, deputados e senadores terão que aprovar a MP no último dia de validade do texto, que vai até às 23h59 desta quarta-feira, dia 9.
Para conseguir o avanço na tramitação, o governo teve de recuar em pontis cruciais para as expectativas de aumento de arrecadação. É o caso da manutenção da isenção de imposto de renda que seria cobrado a uma taxa de 5% sobre LCI e LCA, títulos de crédito do setor imobiliário e do agronegócio respectivamente.
O relator da nedida provisória, deputado Carlos Zarattini (PT/SP), negou que o recuo possa ser considerado uma derrota para o governo. Segundo o parlamentar, toda negociação prevê avanços e recuos. A nova versão deve significar uma redução da ordem de R$ 3 bilhões na arrecadacao adicional, prevista anteriormente em R$ 20 bilhões.